domingo, 22 de junho de 2014

A gente vai bem

Ouça enquanto lê
Quando eu era criança eu queria ser a Cinderella. Não porque ela vivia num castelo ou tinha tudo que uma princesa tem direito. Mas porque ela encontrou um cara num baile (nada mais nada menos que um príncipe) que por acaso gostou dela e os dois viveram felizes. Felizes para sempre.
Sempre quis namorar. Essa coisa esquisita (meio anti-higiênica até) de sair beijando todo mundo em festa nunca foi muito interessante pra mim. Eu gosto que as pessoas gostem de mim, gosto quando elas procuram me conhecer. E por essa ingenuidade minha que nunca tirei da cabeça de que se alguém promete pra você te amar a vida inteira, você tem que pelo menos tentar amá-la até que a vida dela acabe, de alguma forma. E eu acreditei cegamente nisso, só que as pessoas não sabem o valor que tem uma promessa, então você simplesmente só supera essa ilusão e decide nunca mais cair numa cilada dessas.
Aí eu vi que eu não precisava de um namorado, eu precisava de um melhor amigo. Então eu encontrei você, ou talvez quem tenha me encontrado foi você. E você virou o meu melhor tudo, virou a melhor parte de mim, se tornou a pessoa que eu quero participar nas vitórias, nas derrotas, no dia a dia, andando na rua à tarde sem rumo, a pessoa com quem eu passo horas conversando sem nem cansar, a única pessoa que eu gosto que seja chata comigo, a pessoa que eu aprendi a amar. Porque se a gente vai junto, vai bem,

Eu não prometo que vou estar a vida inteira com você, mas prometo te amar a vida inteira.

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