sábado, 21 de dezembro de 2013

Minha melhor amiga e o carinha da rua de cima

Ouça enquanto lê
Ela te amava. Meu Deus, cara, como ela te amava! Eu sei, ela sempre foi bastante complicada quando o assunto era relacionamentos. Mas, na boa, mais bagunçado que o coração daquela menina só a minha entrada do hotmail. Mesmo assim, não julgue ela ok?! Ela é minha amiga. Minha melhor amiga na verdade. Apesar de ainda parecer uma criancinha mimada, gostar de desenhos animados, e só se acalmar depois de uma ou duas mordidas num chocolate, ela se importava mesmo com esse cara.
Ah! Nem pensem que ela não o ama mais. Acho que isso nunca vai acontecer. Não dá pra deixar de amar a pessoa que nos faz ser nós mesmos, e nos ama por isso. Eu só fico meio chateada com o quanto ela o amava há um ano e hoje, sinto que ela acostumou com ele, sabe? E nem é pela presença dele, mesmo porque ela nunca teve isso. É mais por esse amor. Não é como se ela precisasse perder pra dar valor, porque, vai por mim, ela sabe muito bem a falta que ele faz. Só tô falando sobre uma menina que lia uma frase fofinha e ficava sorrindo o dia todo. Uma menina que criou um blog pra postar textos gays sobre o amor, se sentindo a garota mais feliz do mundo por sentir o amor pela primeira vez.
Já hoje, ela ainda se sente grata por sentir um calafrio na barriga quando vai te encontrar. Ela sorri e dorme em paz, mas os textos não são os mesmos. Ela meio já se cansou deles. E você sabe, né?! Se a gente passa muito tempo com uma pessoa que nos faz bem, mas ao mesmo tempo não faz, vira costume, e acho que ela já se cansou de se sentir acostumada com ele.
Por que ele tinha que morrer? Por que ele tinha que matar tudo o que ela sentia? Obrigar ela a morrer também. Obrigar ela a fingir que tá viva pra todo mundo. O dono de todos os textos, de todas as histórias. Até dessa. Eu sempre acreditei que as pessoas sempre fossem as mesmas. Mas acho que elas não são as mesmas pra sempre. E é bem isso mesmo. Quer dizer, nem um dos dois morreu de verdade. Só o que eles eram.
Uma vez li em algum lugar sobre quando o “pra sempre” se torna um problema. Eu não diria “problema”. Talvez um dilema caísse melhor. As coisas mudam tanto o tempo todo. A gente muda. As circunstâncias também. É triste? É. Eu acho.  Mas ok, não liguem pra mim. Eu sou só mais uma garota mega sensível e apaixonada por lembranças, então, não levem muito em consideração o que eu digo. (Mas não deixem de ler meus textos!)
Onde eu estava? Ah é! Desculpa, é que escrevo do jeito que eu falo. Então, vou ser mais direta: isso não é uma comunicação terceirizada de um fim de namoro. Ai meu Deus, não pense isso. Não, nunca a deixe. Por favor, não!! Sabe, ela não quer viver longe de você. Digo, viver sem falar contigo, sem perguntar como foi seu dia, o que você fez, como tá se sentindo. Até porque, longe fisicamente de você ela já tá. O problema é que eu não sei o que ela sente por você, cara. É uma mistura de “fica” com “vai embora”. Mas uma coisa eu sei, ela precisa de você. E sempre vai precisar do seu abraço e ouvir as suas ironias. E vê se entende de uma vez por todas que o pai dela não te odeia.
Não deixe de gastar suas tardes com ela, nem seus dias, nem suas noites, nem sua vida, por favor, nunca deixe. Isso é mais como um pedido de ajuda. Pega um táxi e pede pra seguir esse coração, tá?! Vem. Vem por ela. Mas vem pra ficar. 


4 comentários:

  1. Amei, Amei e Amei ! Esse texto é ótimo, a escrita também. Parabéns ! *-*
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  2. Adorei sua forma de escrever..esse jeito informal, como se estivessemos conversando cara a cara é mt gostoso de ler, deixa as coisas mais leves =) Parabens
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  3. Super amei!!! beijos

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