domingo, 2 de julho de 2017

Esse texto não é meu, assim como nosso amor não é mais



Chega um ponto que de tanto esticar a corda, ela perde a elasticidade. Disse isso a um amigo ontem. Amar é também saber respeitar a hora do outro partir. É saber ouvir o seu coração pedindo um pouco mais de paz.
Tudo bem continuar amando, tudo bem continuar sendo amado, mas soltar a corda que perdeu o elástico. Pode ser que ao soltar a corda, você tenha duas mãos pra correr pro abraço da pessoa. Ou pode ser que você tenha duas mãos pra agarrar o novo.
O que não dá pra fazer é continuar segurando e apertando algo que machuca. Que tem machucado. A gente já traz tantas cicatrizes da vida, então para que tornar algo que foi/é tão bonito em mais uma? Solta. Perde o medo de perder. Perde o medo do fim. Perde. E se perder, tá tudo bem também.

Vai doer? Vai. Vai ser triste? Vai. Mas, passa. Eu te garanto que passa. A dor. O amor continua. Com o tempo a gente aprende a amar o outro sem estar junto. A querer o bem sem ser mais o bem. A estar bem, independente do final dessa história, que talvez nem tenha fim.


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