Na Prateleira: A Esperança

E a trilogia Jogos Vorazes chega ao final. Depois de um final desesperador de Em Chamas, o último livro veio para acabar com toda aquela ansiedade dos fãs, em saber que destino o casal desafortunado levaria. 

Katniss é resgatada da arena do Massacre Quaternário, mas a Capital captura Peeta. O novo lar da protagonista era agora o Distrito 13, que até então todos pensavam que havia sido completamente destruído. Pelo contrário: o distrito, durante todos os anos em que a Capital governou Panem, esteve se reconstruindo, ao comando da presidente Coin. E, com a ajuda de Katniss, Coin e seus rebeldes organizariam uma rebelião para destruir a Capital. Era só uma questão de tempo até que Katniss aprovasse seu papel como "Tordo". 

Desde o primeiro livro, fica muito explícito o quanto Katniss não queria ter problemas com quem a oprimia. Ela só entrou nos jogos para proteger sua irmã, Prim. E só. Porém, desde os planos de encenar uma paixão com Peeta até seu ato na primeira arena, em comer aquelas amoras, foi visto para muitos como um símbolo de rebeldia. 

E, no decorrer do drama todo, Katniss luta ao lado de Coin com os rebeldes, percebe que ama realmente Peeta e, Prim, que foi o único motivo dela nos Jogos Vorazes, é morta. Ela enfatiza que Coin tenha planejado a morte de sua irmã e a mata, com uma flecha no coração.

 

Collins não deu um final feliz. Porque não existe um final feliz depois de tantas feridas que dificilmente irão cicatrizar. Katniss, Peeta, Haymitch, Gale e todos outros que viveram, respiraram Panem e foram vítimas de uma edição dos Jogos Vorazes, jamais conseguiram ter um “felizes para sempre”. Podem apenas viver com todos esses traumas e de alguma forma, seguir em frente.

Dos três, o que eu mais gostei foi o primeiro. Mas, com certeza, o final do último é inesquecível! 

“É como um jogo. Repetitivo. Até um pouco entediante após mais de vinte anos. Mas há jogos muito piores do que esse.”